Já está firmado no papel o apoio do Município do Porto – e outros parceiros – à criação, revitalização e dinamização de dez hortas em estabelecimentos de ensino. Programa “Mais Hortas” vai apoiar, financeiramente, mas também com acompanhamento técnico e pedagógico, mais de 1.500 novos pequenos agricultores para que a alimentação saudável e o aprender fazendo comecem a dar frutos. E legumes, claro.
O lugar simbólico escolhido para assinatura dos contratos com a LIPOR, a Porto Ambiente, a Águas e Energia do Porto e as escolas selecionadas foi a Horta Pedagógica do Centro de Educação para a Sustentabilidade da Quinta do Covelo.
Ao longo dos próximo quatro anos letivos, seguirão o exemplo do que ali se planta as escolas básicas da Vilarinha, da Torrinha, da Fontinha, de Augusto Lessa, do Falcão, da Caramila, a EB 2,3 de Miragaia, as secundárias Infante D. Henrique e Aurélia de Sousa, e o Liceu Francês.
Dentro do “Mais Hortas”, os alunos – e toda a comunidade escolar – terão orientação técnica para a criação e desenvolvimento de hortas, ajuda na preparação inicial do terreno e a eventual cedência de solo e biocomposto, bem como formação em agricultura biológica e compostagem caseira.
Com uma forte vertente educativa, o programa inclui três sessões pedagógicas por ano letivo a que se somam ações complementares sobre gestão da água e biorresíduos.
Cerca de três dezenas de professores estão diretamente envolvidos na dinâmica do projeto, bem como elementos das associações de pais e pessoal não docente das escolas, tendo já participado numa ação de formação em agricultura biológica promovida pelo Município.
De entre 18 candidaturas recebidas, as escolas foram selecionadas para o “Mais Hortas” considerando as condições de instalação ou a capacidade de manutenção e otimização do espaço, bem como os critérios preferenciais, que majoram os estabelecimentos da rede púbica, a comprovada impossibilidade de acesso às hortas pedagógicas municipais e a participação no programa Ecoescolas e Geração + da Lipor.
Com a sala de aula a estender-se para estes cerca de 250 metros quadrados de área cultivável na cidade, é preciso, agora, fazer chegar as sementes à terra.
Fonte: CMP